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Mostrando postagens de julho, 2013

Pra onde correr?

Difícil saber de onde partir, pra onde correr, onde chegar. Essas partidas sempre sem rumo, sem planos, sem prumo... Então vira tudo uma bola de neve, não dá mais pra parar pra pensar, organizar nada, planejar. Parece que a bola de neve rola mais rápido que o tic-tac do relógio. De onde vim? pra onde vou? Rola a bola de neve! Tic-tac tic-tac tic-tac [ Christiana Chagas ]

Eu assumo minha auto-(in)suficiência!

Assumir a auto-(in)suficiência, declarar-se dependente, Tirar esse peso das costas. O peso da independência, ou morte! Tá tudo de pernas pro ar, Porque todo mundo é auto-suficiente, independente, todo mundo tem personalidade forte. Tá faltando personalidade forte para assumir-se auto-(In)suficiente, e  um ser dependente. Dependente de opinião, do próximo, do mundo, de tudo! Quero ver toda essa personalidade para mudar-se! Para virar do avesso, mudar de estilo, de opinião, de rua, de rumo! de sexo! Eu assumo minha auto-(in)suficiência! Chega desse peso! Sou um ser dependente! (Ah! E carente!) [ Christiana Chagas ]

Visceralidade

Sejamos viscerais, mas elegantes, por favor! Nada de impulsividades, que não justificam nenhuma visceralidade sentimental. Sentimentos viscerais tendem a ser instigantes, e muito estimulantes. Porém, quando se confundem com reações impulsivas, esses sentimentos se tornam sentimentos decadentes. Elegância ao se expor! ao expor seus sentimentos mais profundos. Será que aquele sentimento ruim precisa ser vomitado na cara de alguém?! E o que estamos sentindo de bom? temos que sair soltando fogos? gritando ao mundo? (exatamente como estamos nos sentindo por dentro) Sinto muito! me arrepio! Choro! amo, me entrego! dou gargalhadas... Ser visceral é sentir profundamente, mas os sentimentos são internos. E podemos, e devemos, expô-los. Tomando cuidado para não se expor, expor os sentimentos, e as vezes outros, ao ridículo. Sejamos elegantemente viscerais! e não impulsivos e decadentes. [ Christiana Chagas ]

Monotonia

As ruas estavam calmas, silenciosas, cachorros dormindo. Só haviam alguns resquícios de movimentos, presentes, passados e futuros. A sujeira. Era a única coisa que dava uma certa vida, um certo movimento. Até olhar pro alto. Andando e olhando. E observar a luz do sol, passando por entre os espaços das folhas das árvores, me procurando. Foi o que deu graça aquele cenário monótono. [ Christiana Chagas ]