Nas asas do amor, nos céus da liberdade

Sentados a beira mar,
abraçados a contemplar
e a nos completar,
paramos a observar que ali,
sentados sob o guarda-chuva,
éramos como aquelas gaivotas,
pequenas sob suas asas fechadas.

As gaivotas andavam pela areia plana,
em busca de alimento.

E nós sentados naquela mesma areia plana,
buscávamos o alimento de nossas almas.

De repente elas levantam vôo,
e aquelas asas tímidas,
mostram toda sua grandeza,
e ganham os ares da liberdade!

A mesma liberdade que se lançou nosso amor.

Agora abrimos nossas grandiosas asas contagiantes,
e ganhamos os céus!

Voando, planando, amando.

[Christiana Chagas]